CAPÍTULO I 

 

Denominação, Fins, Sede e Área de Acção 

Artigo 1.o 

Denominação, Sede Social e Área de Ação 1- A Associação de Socorros Mútuos “Restauradora” de Avintes, fundada em 16 de 

Julho de 1893, igualmente designada por Associação, é uma Instituição Particular 

de Solidariedade Social, de inscrição facultativa, com um número ilimitado de 

Associados, fundos patrimoniais variáveis e duração indefinida que, 

essencialmente através da entreajuda e da quotização dos seus Associados, 

pratica, no interesse destes e das suas famílias, fins de auxílio recíproco de 

proteção social e desenvolvimento humano, nos termos previstos nestes Estatutos. 

2- A Associação de Socorros Mútuos “Restauradora” de Avintes rege-se pelos 

presentes Estatutos e pelos diplomas legais aplicáveis. 

3- A Sede Social da Associação é na Rua 5 de Outubro, No 1275 – 1o Frente, freguesia 

de Avintes, concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, e a sua área de ação 

pode estender-se a todo o território nacional. 

 

Artigo 2.o 

Fins 1- Constituem fins fundamentais da Associação a concessão de benefícios de 

Segurança Social e de Saúde destinados a reparar as consequências da 

verificação de factos contingentes relativos à vida e à saúde dos Associados e de 

suas famílias e a prevenir, na medida do possível, a verificação desses factos. 

2- A Associação pode prosseguir, cumulativamente com os fins referidos no número 

anterior, outros fins de proteção social, designadamente através da organização e 

gestão de equipamentos e serviços de apoio social e de outras atividades que 

visem especialmente a promoção da qualidade de vida ou da cidadania dos seus 

Associados e de suas famílias. 

3- A Associação pode desenvolver os seus fins fundamentais, através de 

modalidades de benefícios individuais ou coletivas. 

4- A Associação de Socorros Mútuos “Restauradora” de Avintes, para auxiliar a 

realização dos seus fins, pode criar estabelecimentos dela dependentes, fazer 

aplicações mobiliárias e imobiliárias e desenvolver outras iniciativas e realizar todos

os atos e contratos legalmente permitidos, desde que os respetivos rendimentos 

líquidos se destinem exclusivamente à prossecução dos seus fins. 

 

Artigo 3.o 

Fins de Segurança Social Para a concretização dos seus fins de segurança social, a Associação pode conceder, 

nos termos previstos em Regulamento de Benefícios, prestações pecuniárias por 

invalidez, velhice, sobrevivência, doença, maternidade e/ou paternidade, desemprego, 

acidentes de trabalho ou doenças profissionais e, ainda, atribuir capitais pagáveis por 

morte, incluindo subsídios de funeral, ou no termo de prazos determinados. 

 

Artigo 4.o 

Fins de Saúde 1- Para a concretização dos seus fins de saúde, a Associação pode, nos termos 

previstos em Regulamento de Benefícios, prosseguir modalidades de benefícios de: 

  1. a) Assistência na saúde, através da prestação de cuidados de saúde preventiva, 

curativa e de reabilitação e, ainda, de cuidados continuados e paliativos, 

diretamente ou através de protocolos e acordos com unidades de saúde; 

  1. b) Assistência medicamentosa e em produtos de apoio aos seus Associados, 

beneficiários, pensionistas e respetivos familiares. 

2- Para a prossecução dos seus fins de assistência medicamentosa, a Associação 

poderá ser detentora da propriedade e exploração de farmácias, nos termos da 

legislação em vigor. 

 

Artigo 5.o 

Outros Fins No âmbito dos fins previstos no número 2 do Artigo 2.o destes Estatutos, a Associação 

pode, designadamente: 

1- Gerir regimes profissionais complementares dos regimes de segurança social; 

2- Organizar e gerir equipamentos e serviços de apoio social, designadamente de 

apoio a crianças e jovens, a pessoas idosas, a pessoas com doença do foro mental 

ou psiquiátrico e a outros grupos vulneráveis e à família, com autonomia financeira 

e orçamental, em conformidade com o respetivo Regulamento de Funcionamento 

que for aprovado pelo Conselho de Administração; 

3- Contribuir para a resolução dos problemas habitacionais dos seus Associados e 

suas famílias; 

4- Promover e organizar ações de formação profissional e de promoção de emprego;

5- Desenvolver e gerir outras atividades ou serviços que visem especialmente a 

promoção da qualidade de vida ou da cidadania dos seus Associados e suas 

famílias. 

 

Artigo 6.o 

Cooperação 1- A Associação de Socorros Mútuos “Restauradora” de Avintes, para a melhor 

prossecução dos seus fins e para o desenvolvimento do Mutualismo, privilegiará o 

estabelecimento de relações de cooperação com outras Associações Mutualistas. 

2- A Associação pode celebrar com outras Associações Mutualistas, acordos que 

tenham em vista, designadamente: 

  1. a) Facultar aos Associados de cada uma delas a inscrição em modalidades não 

prosseguidas pela Associação a que pertencem, mas que estejam previstas nos 

Estatutos ou Regulamentos de Benefícios da outra ou outras intervenientes no 

acordo; 

  1. b) Proporcionar a utilização em comum de instalações, equipamentos ou serviços; 
  2. c) Assegurar a transferência ou a partilha de riscos. 

3- A Associação poderá celebrar acordos de cooperação com outras entidades da 

economia social, nomeadamente para a utilização de instalações, equipamentos ou 

serviços de apoio social, concessão de prestações ou benefícios, bem como para o 

desenvolvimento de ações conjuntas ou complementares de proteção social. 

4- A Associação pode estabelecer com entidades e instituições públicas, formas de 

cooperação sempre que, sem prejuízo das exigências próprias da sua natureza 

mutualista, possam contribuir para a satisfação de necessidades coletivas, 

nomeadamente, mediante a utilização de instalações, equipamentos ou serviços e 

desenvolvimento de ações conjuntas ou complementares de proteção social. 

 

Artigo 7.o 

Agrupamento e Adesão a Mutualidades de Grau superior A Associação pode agrupar-se em Mutualidades de grau superior sob as formas 

previstas na Lei e pode ainda associar-se ou filiar-se em organizações nacionais e 

internacionais que prossigam a defesa e a promoção do mutualismo e da economia 

social, por deliberação da Assembleia Geral sob proposta do Conselho de 

Administração. 

 

CAPÍTULO II 

Dos Associados 

SECÇÃO I 

Categorias 

Artigo 8.o 

Categorias de Associados 1- A Associação pode ter as seguintes categorias de Associados: 

  1. a) Associados Efetivos – As pessoas singulares que subscrevam qualquer uma das 

Modalidades em vigor previstas no Regulamento de Benefícios, mediante o 

pagamento da respetiva quotização; 

  1. b) Associados Beneméritos – As pessoas singulares ou coletivas que apoiem a 

Associação com donativos significativos ou serviços relevantes; 

  1. c) Associados Honorários – As pessoas singulares ou coletivas que tenham 

exercido a favor da Associação serviços ou ações de grande relevo e que 

mereçam ser distinguidos. 

2- A qualidade de Associado, qualquer que seja a sua categoria, não é transmissível 

quer por ato entre vivos, quer por sucessão. 

3- A distinção de Associado Benemérito ou Honorário é aprovada pela Assembleia 

Geral, sob proposta do Conselho de Administração. 

4- Os Associados Beneméritos ou Honorários não gozam dos direitos associativos 

previstos nestes Estatutos salvo se forem, igualmente, Associados Efetivos. 

 

SECÇÃO II 

Condições de Admissão dos Associados Efetivos 

Artigo 9.o 

Condições de Admissão 1- Podem ser Associados Efetivos todos os indivíduos que, na data de receção da 

proposta de admissão, satisfaçam as condições e procedimentos previstos nestes 

Estatutos e no Regulamento de Benefícios. 

2- A inscrição nas Modalidades que, de acordo com o Regulamento de Benefícios, 

exijam avaliação da situação clínica do candidato é condicionada a parecer médico, 

por exame direto, ou através do preenchimento de questionário clínico pelo próprio 

candidato. 

3- Os Associados podem subscrever mais do que uma modalidade de benefícios 

previstos no Regulamento de Benefícios. 

4- Os menores carecem da autorização e intervenção dos seus representantes legais 

que, igualmente, assumirão a responsabilidade pelo pagamento das quotas e 

demais encargos associativos da(s) Modalidade(s) subscrita(s) até o Associado 

proposto atingir a maioridade. 

5- Será nula a inscrição que viole a Lei, os presentes Estatutos ou o Regulamento de 

Benefícios, bem como a que se fundamente em falsas declarações. 

6- A nulidade da inscrição como Associado Efetivo determina a restituição imediata 

dos benefícios indevidamente recebidos, sem direito a reembolso das quotas 

pagas. 

 

Artigo 10.o 

Proposta e Procedimento de Admissão 1- A proposta de admissão a Associado Efetivo deverá ser apresentada pelo próprio 

candidato ou seu representante legal diretamente nos serviços administrativos da 

Associação ou através de agente, em impresso próprio da Associação. 

2 – A proposta de admissão, acompanhada de toda a documentação exigida pelos 

Estatutos e Regulamento de Benefícios, será apreciada pelo Conselho de 

Administração que concluirá pela aprovação ou pelo indeferimento. 

3 – Em caso de indeferimento, o Conselho de Administração comunicará ao candidato 

a Associado ou ao seu representante legal o teor da sua decisão, no prazo de cinco 

dias, por carta registada. 

4 – O candidato a Associado ou o seu representante legal poderá recorrer da decisão 

de indeferimento para a Assembleia Geral, no prazo de dez dias a contar da data 

da receção da comunicação. 

5- A qualidade de Associado Efetivo prova-se pela inscrição no respetivo registo de 

Associados da Associação. 

 

SECÇÃO III 

Direitos, Deveres e Sanções 

Artigo 11.o 

Deveres dos Associados São deveres de todos Associados: 

  1. a) Observar e respeitar os Princípios Mutualistas e contribuir ativamente para a 

difusão do Mutualismo; 

  1. b) Respeitar e prestigiar a Associação de Socorros Mútuos “Restauradora” de 

Avintes, defender o seu bom nome e património e contribuir para o seu 

desenvolvimento e engrandecimento; 

  1. c) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais, estatutárias, regulamentares e 

contratuais aplicáveis e colaborar ativamente na realização dos fins 

prosseguidos pela Associação e da vida associativa; 

  1. d) Zelar pelos interesses da Associação, comunicando de imediato ao Conselho de 

Administração qualquer irregularidade de que tenham conhecimento; 

  1. e) Exercer com dedicação, zelo e diligência os cargos, comissões ou 

representações para que tenham sido eleitos, nomeados ou mandatados; 

  1. f) Respeitar os Órgãos Associativos, funcionários, colaboradores e voluntários no 

exercício das suas funções; 

  1. g) Respeitar, cumprir e fazer cumprir as deliberações tomadas pelos Órgãos 

Associativos; 

  1. h) Serem exatos, rigorosos e verdadeiros em todas as informações ou declarações 

que prestem ou lhes sejam solicitadas; 

  1. i) Comunicar, por escrito, ao Conselho de Administração qualquer alteração dos 

seus elementos de identificação que afetem a sua qualidade de Associado, 

designadamente, estado civil, local de residência, contactos, local de cobrança 

das quotas e, em caso de ausência do território nacional, indicar o nome e 

morada da pessoa que fica responsável pelo pagamento das quotizações; 

  1. j) Pagar de uma só vez os encargos de admissão/readmissão como Associado, 

conforme for definido no Regulamento de Benefícios; 

  1. k) Pagar pontualmente as quotas estabelecidas no Regulamento de Benefícios 

relativas às Modalidades por si subscritas; 

  1. l) Pagar pontualmente todas as importâncias devidas pela utilização de 

instalações, equipamentos, serviços e bens da Associação. 

 

Artigo 12o 

Direitos dos Associados 1- Os Associados Efetivos que estejam no pleno gozo dos seus direitos associativos 

têm os seguintes direitos: 

  1. a) Subscrever livre e voluntariamente quaisquer modalidades e usufruir dos 

benefícios que lhes são concedidos pela Associação nos termos estabelecidos 

pelos regulamentos em vigor; 

  1. b) Participar e votar nas Assembleias Gerais; 
  2. c) Eleger e ser eleito para qualquer Órgão Associativo; 

d)Requerer a convocação extraordinária da Assembleia Geral, nos termos 

definidos nos presentes Estatutos; 

  1. e) Recorrer para a Assembleia Geral das deliberações que considere lhe sejam 

desfavoráveis; 

  1. f) Reclamar junto do Conselho de Administração, com recurso para a Assembleia 

Geral, de atos e omissões que sejam contrários à Lei, aos Estatutos e aos 

Regulamentos, em requerimento dirigido ao respetivo Presidente; 

  1. g) Representar ou fazer-se representar nas Assembleias Gerais 

por outro Associado; 

  1. h) Requerer certidões das atas das reuniões dos Órgãos 

Associativos, sempre que esteja em causa a defesa de um seu interesse pessoal 

e direto e indicando o fim a que se destinam. As certidões podem ser do teor de 

toda a ata ou de narrativa de determinada resolução

  1. i) Examinar as contas da Associação no prazo estatutário. 

2- Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, os Associados Efetivos só gozam 

dos direitos previstos no número anterior se tiverem pago e em dia as quotizações 

e demais encargos associativos previstos nestes Estatutos e no Regulamento de 

Benefícios. 

3- Sem prejuízo do disposto no artigo 53.o destes Estatutos, os Associados Efetivos só 

gozam dos direitos previstos na alínea b), c), d), g), h) e i) do número 1 deste artigo, 

doze meses após a sua admissão. 

4- Aos Associados menores é vedado o exercício dos direitos referidos nas alíneas b), 

c), d), g), h) e i) do número 1 deste artigo. 

5- Com exceção do previsto no número anterior, aos Associados menores é permitido 

o exercício dos demais direitos previstos no número 1 deste artigo através dos seus 

representantes legais. 

6- Nos termos da alínea g) do número 1 deste artigo, os Associados Efetivos só 

podem representar e fazerem-se representar nas Assembleias Gerais por outro 

Associado Efetivo se, cumulativamente: 

  1. a) Os Associados representante e representado cumprirem o disposto nos números 

2, 3 e 5 deste artigo; 

  1. b) A declaração de representação for comunicada por escrito ao Presidente da 

Mesa da Assembleia Geral, em envelope fechado e com a assinatura do 

Associado representado reconhecida nos termos da Lei, expressamente 

indicando o sentido do seu voto em relação ao ponto ou aos pontos da Ordem 

de Trabalhos ou, em alternativa, conferindo ao Associado representante plenos 

poderes associativos; 

  1. c) A declaração de representação contiver os elementos identificativos: 

c.1.) Do Associado representante e representado – nome, morada, localidade, 

número de Associado e número de bilhete de identidade/cartão de cidadão; 

c.2.) Da Assembleia Geral a que se destina – tipo de Assembleia, data, hora e 

local de realização e Ordem de Trabalhos ou assuntos a tratar; 

7- Nos termos do número anterior, cada Associado não pode representar mais do 

que um Associado. 

 

Artigo 13.o 

Tipos de Sanções 1- Os Associados que incumpram os deveres consagrados nestes Estatutos, incorrem 

em responsabilidade disciplinar, ficando sujeitos, consoante a natureza e gravidade 

da infração, às seguintes sanções: 

  1. a) Advertência ou censura; 
  2. b) Suspensão até doze meses; 
  3. c) Eliminação por falta de pagamento; 
  4. d) Expulsão. 

2- A aplicação das sanções previstas nas alíneas a) a c) do número 

anterior é da competência do Conselho de Administração. 

3- A aplicação da sanção prevista na alínea d) do número 1 deste artigo é 

da competência da Assembleia Geral, sob proposta do Conselho de Administração. 

4- A aplicação das sanções previstas nas alíneas b) e d) do número 1 

deste artigo, será sempre precedida de processo disciplinar com audiência 

obrigatória do Associado. 

5- No caso das sanções previstas nas alíneas a) a c) do número 1 deste 

artigo, o Conselho de Administração deverá notificar os Associados das sanções 

que lhes foram aplicadas, no prazo máximo de cinco dias e por carta registada. 

6- Os Associados podem recorrer para a Assembleia Geral da aplicação 

das sanções previstas nas alíneas a) e b) do número 1 deste artigo, no prazo de 

dez dias a contar de receção da notificação, ficando a aplicação das sanções 

suspensa até à data de realização e deliberação da Assembleia Geral. 

7- A eliminação de qualquer Associado Efetivo por falta de pagamento, por 

desistência ou por expulsão determina a perda dos benefícios correspondentes às 

quotas pagas e não confere direito a qualquer reembolso das mesmas, mantendo- 

se, contudo, a responsabilidade pelo pagamento de todas as quantias de que seja 

devedor, qualquer que seja a sua natureza. 

 

Artigo 14.o 

Advertência ou Censura A sanção de Advertência ou de Censura é aplicável aos Associados que incumpram 

nos seus deveres Associativos por mera negligência e cujas consequências não sejam 

graves para a Associação, Órgãos Associativos, funcionários, colaboradores e 

voluntários. 

 

Artigo 15.o 

Suspensão 1- A sanção de Suspensão determina a perda de todos os direitos associativos 

consignados no artigo 12.o destes Estatutos, mas não desobriga os infratores do 

cumprimento de todos os deveres associativos consignados no artigo 11.o destes 

Estatutos. 

2- A duração do período de suspensão dos direitos associativos é determinada pelo 

Conselho de Administração e não pode ser superior a doze meses. 

3- A sanção de Suspensão é aplicável aos Associados que incumpram nos seus 

deveres Associativos e cujas consequências sejam consideradas graves para a 

Associação, Órgãos Associativos, funcionários, colaboradores e voluntários e 

aplicar-se-á sempre que ocorra, designadamente: 

  1. a) Uma grave violação dos Estatutos ou dos Regulamentos; 
  2. b) A reincidência no incumprimento de deveres estatutários que tenham 

anteriormente dado lugar a aplicação da sanção de Advertência ou de Censura; 

  1. c) Desobediência às deliberações tomadas pelos Órgãos Associativos; 
  2. d) Escusa injustificada a tomar posse de qualquer cargo para que tenha sido eleito, 

nomeado ou designado; 

  1. e) Em geral, qualquer outra situação que pela sua gravidade justificaria a sanção de 

Expulsão, mas em que se verificou e atendeu, igualmente, à existência de 

especiais atenuantes. 

 

Artigo 16.o 

Eliminação por Falta de Pagamento 

1- Será Eliminado por falta de pagamento o Associado que não satisfaça o pagamento 

da primeira quota e/ou dos encargos de admissão nos trinta dias subsequentes à 

sua admissão. 

2- Poderá ser Eliminado por falta de pagamento o Associado que deva quotas 

correspondentes a mais de doze quotas mensais. 

3- A Eliminação de Associado por falta de pagamento é da competência do Conselho 

de Administração. 

 

Artigo 17.o 

Expulsão 1- A sanção de Expulsão é aplicável aos Associados que pratiquem atos gravemente 

lesivos dos interesses da Associação e cujas consequências tornem impossível a 

continuidade do vínculo associativo. 

2- Ficam sujeitos à sanção de Expulsão os Associados que, designadamente: 

  1. a) Difamem, caluniem ou, por qualquer forma, atentem contra o bom nome da 

Associação; 

  1. b) Pratiquem atos gravemente lesivos contra os interesses ou o património da 

Associação; 

  1. c) No exercício dos cargos, comissões ou representações para que tenham sido 

eleitos, nomeados ou mandatados tenham praticado atos lesivos dos interesses, 

património ou bom nome da Associação, ou que contrariem gravemente os 

Estatutos e o Regulamento de Benefícios; 

  1. d) Difamem, caluniem ou atentem contra a integridade física, moral ou profissional 

dos titulares dos Órgãos Associativos, funcionários, colaboradores ou voluntários 

da Associação, no exercício das suas funções; 

  1. e) Prestem falsas declarações ou apresentem documentos falsos à Associação, ou 

a outrem, pretendendo usufruir indevidamente de direitos e benefícios 

associativos; 

  1. f) Em geral, que reincidam no incumprimento de deveres estatutários que tenham 

anteriormente dado lugar à sanção de Suspensão. 

3- Os Associados que forem expulsos não poderão voltar a ser admitidos. 

 

Artigo 18.o 

Perda de Qualidade de Associado Efetivo Perdem a qualidade de Associados Efetivos os que: 

  1. a) Forem eliminados por falta de pagamento, nos termos do artigo 16.o; 
  2. b) Forem expulsos, nos termos do artigo 17.o; 
  1. c) Manifestarem, por escrito, a vontade de não manterem o vínculo associativo. 

Artigo 19.o 

Readmissão de Associados 1- Apenas podem ser readmitidos como Associados Efetivos os indivíduos que 

tenham perdido o vínculo associativo nos termos previstos na alínea a) ou c) do 

artigo 18.o. 

2- A readmissão de Associados só se efetivará se o candidato cumprir e respeitar 

todas as condições e procedimentos previstos nestes Estatutos e no Regulamento 

de Benefícios. 

3- As condições e procedimentos para a readmissão de Associados é o mesmo que 

para a admissão de novos Associados. 

4- Caso o Associado pretenda readquirir todos os direitos em função da sua 

antiguidade desde a data da primeira admissão, para além do cumprimento do 

disposto nos números anteriores, deverá pagar o montante de quotas 

correspondente ao período compreendido entre a data da última quota paga e a 

data de readmissão, o qual poderá ser acrescido de juros de mora a fixar pelo 

Conselho de Administração. 

 

CAPÍTULO III 

Dos Benefícios 

Artigo 20.o 

Regulamento de Benefícios 1- O Regulamento de Benefícios estabelece e regula as modalidades de benefícios 

prosseguidas pela Associação, e do mesmo contará obrigatoriamente: 

  1. a) As condições e procedimentos para a subscrição de modalidades; 
  2. b) O montante e o destino das quotizações pagas pelos associados; 
  3. c) O montante e as condições de atribuição dos benefícios; 
  4. d) A idade mínima e máxima dos associados para subscrição, nas modalidades 

cuja natureza o exija; 

  1. e) Os prazos de garantia exigidos para a concessão dos benefícios. 

2- O Regulamento de Benefícios e suas alterações terão de ser aprovados em 

Assembleia Geral por maioria qualificada de dois terços dos Associados presentes 

ou representados nessa sessão. 

Artigo 21.o 

Outros Benefícios Independentemente da modalidade de benefícios subscrita, os Associados 

poderão ainda auferir benefícios de carácter económico, através de: 

  1. a) Acesso a bens e serviços em estabelecimentos e outros equipamentos de 

natureza social pertencentes à Associação ou a outras entidades e serviços com 

os quais tenha celebrado acordos e protocolos de cooperação; 

  1. b) Descontos na aquisição de bens e serviços em estabelecimentos e outros 

equipamentos de natureza social pertencentes à Associação ou a outras 

entidades e serviços com os quais tenha celebrado acordos e protocolos de 

cooperação. 

 

Artigo 22.o 

Prescrição do Direito aos Benefícios Os direitos aos benefícios e às prestações pecuniárias não reclamadas nem 

recebidas, prescrevem a favor da Associação decorridos cinco anos a contar do 

vencimento ou do último dia de prazo de pagamento, se o houver. 

 

Artigo 23.o 

Intransmissibilidade de Benefícios As prestações pecuniárias devidas pela Associação aos seus Associados ou aos 

beneficiários por estes indicados não podem ser cedidas a terceiros nem penhoradas. 

 

CAPÍTULO IV 

Da Organização e Funcionamento 

SECÇÃO I 

Disposições Comuns 

Artigo 24.o 

Composição dos Órgãos Associativos Os Órgãos Associativos da Associação são compostos por: 

  1. a) Assembleia Geral; 
  1. b) Conselho de Administração; 
  2. c) Conselho Fiscal. 

Artigo 25.o 

Titulares Efetivos e Suplentes dos Órgãos Associativos 1- Os Órgãos Associativos são constituídos por titulares efetivos e suplentes 

legalmente eleitos. 

2- Em caso de vacatura do titular efetivo de qualquer Órgão Associativo, os cargos 

serão preenchidos pelos suplentes daquele Órgão Associativo, segundo a ordem 

da lista eleita. 

3- A posse dos suplentes para os cargos de titular efetivo de qualquer Órgão 

Associativo é conferida pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral em exercício 

e deverá ter lugar até ao 30o dia posterior ao da vacatura do cargo. 

4- Caso o Presidente da Mesa da Assembleia Geral em exercício não confira a posse 

até ao 30o dia posterior ao da vacatura do cargo, os membros suplentes entrarão 

em exercício independentemente da posse. 

5- Em caso de vacatura do titular de qualquer Órgão Associativo e verificando-se não 

existir nenhum outro suplente eleito para esse Órgão, realizar-se-á uma Assembleia 

Geral Extraordinária para a eleição do(s) candidato(s) a esse cargo, devendo o 

correspondente processo eleitoral cumprir o disposto no artigo 59.o destes 

Estatutos. 

6- Em qualquer das circunstâncias indicadas nos números anteriores os suplentes 

designados ou eleitos para o preenchimento dos cargos de titular efetivo de 

qualquer Órgão Associativo apenas completarão o mandato. 

 

Artigo 26.o 

Mandato dos Órgãos Associativos 1- A duração do mandato dos Órgãos Associativos é de quatro anos. 

2- O mandato inicia-se com a posse dos titulares perante o Presidente cessante da 

Mesa da Assembleia Geral e deverá ter lugar até ao 30o dia posterior ao da eleição. 

3- Caso o Presidente cessante da Mesa da Assembleia Geral não confira a posse até 

ao 30o dia posterior ao da eleição, os membros eleitos entrarão em exercício 

independentemente da posse, salvo se a eleição tiver sido suspensa por 

providência cautelar. 

4- Quando as eleições não sejam realizadas atempadamente ou havendo impugnação 

judicial do ato eleitoral, considera-se prorrogado o mandato em curso até à posse 

dos novos Órgãos Associativos. 

 

Artigo 27.o 

Funcionamento dos Órgãos Associativos 1- As reuniões do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal são convocadas 

pelos respetivos Presidentes e só podem deliberar com a presença da maioria dos 

seus titulares efetivos. 

2- Os titulares efetivos dos Órgãos Associativos não podem abster-se de votar as 

deliberações tomadas nas reuniões em que estejam presentes. 

3- As deliberações dos Órgãos Associativos são tomadas por maioria simples dos 

votos dos titulares efetivos presentes, tendo o respetivo Presidente direito a voto de 

qualidade. 

4- São sempre lavradas atas das reuniões dos Órgãos Associativos, em livros 

próprios, e que serão obrigatoriamente assinadas por todos os titulares efetivos 

presentes, salvo nas reuniões da Assembleia Geral em que serão assinadas pelos 

titulares em exercício da Mesa da Assembleia Geral. 

5- As deliberações dos Órgãos Associativos provam-se pelas respetivas atas depois 

de aprovadas e assinadas, por todos os titulares presentes. 

6- As certidões de Atas, de deliberações e/ou dos respetivos documentos que lhes 

digam respeito só podem ser solicitadas por Associados Efetivos diretamente 

interessados na apresentação de reclamações ou recursos e sempre que esteja em 

causa a defesa de um seu interesse pessoal e direto, mediante requerimento 

dirigido ao Presidente do respetivo Órgão Associativo 

7- As votações respeitantes à eleição dos Órgãos Associativos, a assuntos de 

incidência pessoal dos titulares efetivos dos Órgãos Associativos ou de Associados, 

bem como sobre o mérito ou demérito de Associados ou de Entidades, são 

obrigatoriamente feitas por escrutínio secreto. 

8- São nulas as deliberações tomadas por qualquer Órgão Associativo em reunião não 

convocada, em violação de disposições legais imperativas, cujo objeto seja física 

ou legalmente impossível, contrárias à ordem pública ou aos bons costumes ou, 

ainda, sobre matéria fora da respetiva competência. 

9- São nulas as deliberações da Assembleia Geral se nelas tiver votado quem não 

gozava do direito de voto, salvo quando esse voto não tenha sido determinante do 

sentido da deliberação tomada. 

10- São anuláveis as deliberações tomadas em Assembleia Geral convocada com 

preterição das formalidades legais ou sobre matérias que não constem na ordem de 

trabalhos fixada na convocatória, salvo se estiverem presentes ou representados 

todos os Associados efetivos no pleno gozo dos seus direitos associativos e todos 

concordarem que a Assembleia Geral se realize e delibere. 

11- São anuláveis todas as deliberações contrárias à Lei e aos Estatutos e que não 

sejam nulas. 

 

Artigo 28.o 

Remuneração dos Titulares dos Órgãos Associativos 1- Os titulares efetivos dos Órgãos Associativos podem ser remunerados pelo 

exercício dos seus cargos, desde que aprovado pela Assembleia Geral. 

2- É permitido o pagamento de despesas aos titulares efetivos dos Órgãos 

Associativos quando realizadas no exercício dos seus cargos. 

 

Artigo 29.o 

Incompatibilidades 1- Nenhum Associado pode pertencer, no mesmo mandato, a mais do que um dos 

Órgãos Associativos. 

2- Os titulares Efetivos dos Órgãos Associativos não podem ser constituídos, 

maioritariamente, por Associados Efetivos que sejam trabalhadores da Associação, 

ou de entidades ou sociedades participadas pela Associação em relação 

equiparável à de domínio ou de grupo ou, ainda, que sejam trabalhadores de 

entidades ou de sociedades com quem a Associação tenha celebrado, e estejam 

ainda em vigor, contratos de prestação de serviços. 

3- O cargo de Presidente de qualquer Órgão Associativo não pode ser exercido por 

Associado Efetivo que, simultaneamente, seja trabalhador da Associação ou de 

qualquer uma das entidades referidas no número anterior. 

 

Artigo 30.o 

Impedimentos 1- É expressamente proibido aos titulares dos Órgãos Associativos negociar, direta ou 

indiretamente com a Associação ou tomar parte em qualquer ato judicial contra a 

Associação. 

2- Não é permitido a concessão de empréstimos ou créditos a titulares dos Órgãos 

Associativos, efetuar pagamentos por conta deles, prestar garantias a obrigações16 

por estes contraídas, nem por qualquer outra forma negociar, direta ou 

indiretamente com os mesmos. 

3- Não se compreendem nas restrições referidas nos números anteriores, os atos 

celebrados no quadro previamente definido no regulamento de atividades, 

estabelecimentos e serviços de apoio social da Associação, relativamente a direitos 

e benefícios gerais concedidos a todos os Associados. 

4- São nulos os contratos celebrados entre a Associação e os titulares dos Órgãos 

Associativos, respetivos cônjuges, ou pessoas com quem vivam em condições 

análogas às dos cônjuges, ascendentes, descendentes ou legalmente equiparados, 

diretamente ou por interposta pessoa, se não tiverem sido previamente autorizados 

pelo Conselho de Administração, no qual o interessado não pode votar, e com o 

parecer favorável do Conselho Fiscal. 

5- Os titulares efetivos dos Órgãos Associativos não podem votar em assuntos que 

diretamente lhes digam respeito, ou nos quais sejam interessados os respetivos 

cônjuges, ou pessoas com quem vivam em condições análogas às dos cônjuges, 

ascendentes, descendentes ou legalmente equiparados ou que sejam conflituantes 

com os interesses de instituições que representam ou de cujos Órgãos Associativos 

façam parte. 

6- São nulas as deliberações dos Órgãos Associativos que violem o disposto no 

número anterior. 

7- É nulo o voto do titular de Órgão Associativo sobre assunto que diretamente lhe 

diga respeito e no qual seja interessado, bem como o seu cônjuge, pessoas com 

quem viva em condições análogas às dos cônjuges, e respetivos ascendentes e 

descendentes, bem como qualquer parente ou afim em linha reta ou no 2.o grau da 

linha colateral. 

 

Artigo 31.o 

Sanções Acessórias A inobservância do disposto no artigo anterior importa a revogação do mandato para o 

titular contratante e para os que tiverem deliberado em conflito de interesses e a 

suspensão da capacidade eleitoral ativa e passiva dos infratores pelo prazo de cinco 

anos, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal a que haja lugar. 

 

Artigo 32.o 

Responsabilidades dos Titulares dos Órgãos Associativos em Geral 

1- Os titulares dos Órgãos Associativos são responsáveis civil e 

criminalmente pela violação da Lei e dos Estatutos por atos praticados no exercício 

e por causa das suas funções. 

2- Além dos motivos previstos na Lei, os titulares efetivos dos Órgãos 

Associativos ficam exonerados de responsabilidade se: 

  1. a) Não tiverem participado na reunião em que foi tomada a deliberação e a 

reprovarem, com declaração na ata, na primeira sessão em que estiverem 

presentes; 

  1. b) Tiverem votado expressamente contra essa deliberação e o fizerem consignar 

na respetiva ata. 

3- A aprovação dada pela Assembleia Geral ao Relatório e Contas do exercício 

isenta os titulares dos Órgãos Associativos da responsabilidade para com a 

Associação, a menos que se prove ter havido omissões dolosas ou falsas 

indicações. 

4- A aprovação referida no número anterior só é eficaz se os documentos tiverem 

estado patentes à consulta dos Associados durante os quinze dias anteriores à 

realização da Assembleia Geral. 

 

Artigo 33.o 

Forma de Obrigar a Associação 1-Associação de Socorros Mútuos “Restauradora” de Avintes obriga-se, nas 

operações financeiras e em todos os atos e contratos previstos para a prossecução 

dos fins estabelecidos nos seus Estatutos, incluindo os de aquisição, permuta, 

alienação, empréstimos, arrendamentos, hipotecas, oneração ou afectação a 

qualquer título, dos seus bens móveis ou imóveis ou outros bens patrimoniais, de 

rendimentos ou de valor histórico ou artístico, com a assinatura conjunta de dois 

titulares efetivos do Conselho de Administração, uma das quais será a do 

Presidente ou, em caso de ausência ou impedimento deste, com a assinatura 

conjunta de três vogais. 

2- Os atos de mero expediente podem ser assinados por qualquer titular efetivo do 

Conselho de Administração ou, por delegação deste, por um funcionário 

qualificado. 

SECÇÃO II 

Assembleia Geral 

Artigo 34.o 

Composição da Assembleia Geral 1- A Assembleia Geral é constituída por todos os Associados Efetivos, maiores e que 

estejam no pleno gozo dos seus direitos associativos, tendo cada Associado Efetivo 

direito a um voto. 

2- Nos termos destes Estatutos, consideram-se no pleno gozo dos seus direitos 

Associativos os Associados Efetivos admitidos há mais de doze meses, que tenham 

pago e em dia as quotas e demais encargos Associativos e que não estejam 

suspensos. 

3- Cada Associado Efetivo pode representar ou fazer-se representar nas Assembleias 

Gerais por outro Associado Efetivo desde que respeite o previsto nestes Estatutos. 

4- Os trabalhos da Assembleia Geral são dirigidos pela Mesa da Assembleia Geral. 

 

Artigo 35.o 

Competências da Assembleia Geral Compete à Assembleia Geral: 

  1. a) Eleger e destituir, por votação secreta, os titulares dos Órgãos Associativos; 
  2. b) Aprovar os Estatutos, o Regulamento de Benefícios e respetivas alterações; 
  3. c) Apreciar e votar anualmente o Programa de Ação e o Orçamento para o ano 

seguinte, bem como o Relatório e Contas do exercício do ano anterior, os quais 

devem ser acompanhados pelos respetivos pareceres do Conselho Fiscal; 

  1. d) Proceder à apreciação geral das atividades de fiscalização e de administração da 

Associação e, ainda, fiscalizar os atos dos Órgãos Associativos; 

  1. e) Deliberar sobre a aquisição e a alienação, a qualquer título, de bens imóveis e 

outros bens patrimoniais de rendimento ou de reconhecido valor histórico, 

artístico ou cultural; 

  1. f) Deliberar sobre a contração de empréstimos; 

g)Apreciar e deliberar sobre as propostas que lhe sejam apresentadas pelo 

Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Associados; 

h)Autorizar a Associação a demandar os titulares dos Órgãos e cargos 

Associativos por atos praticados no exercício das suas funções; 

  1. i) Admitir os Associados Beneméritos e Honorários; 
  2. j) Deliberar sobre a expulsão de Associados; 
  1. k) Fixar a remuneração dos titulares dos Órgãos Associativos; 
  2. l) Apreciar e deliberar sobre todos os recursos que lhe forem interpostos; 

m)Deliberar sobre a cisão, fusão, integração e dissolução da Associação; 

  1. n) Deliberar sobre a adesão e desvinculação da Associação a uniões, federações 

ou confederações; 

  1. p) Deliberar sobre todos os assuntos que lhe sejam estatutariamente atribuídos; 
  2. q) Apreciar e deliberar sobre todas as matérias não compreendidas na competência 

dos restantes Órgãos Associativos ou não previstas nos Estatutos. 

 

Artigo 36.o 

Reuniões Ordinárias 1- A Assembleia Geral reúne em sessão ordinária: 

  1. a) Até 31 de março de cada ano, para apreciação geral da administração e 

fiscalização da Associação, discussão e votação do relatório de gestão e 

contas do exercício do ano anterior, o qual deve ser acompanhado de parecer 

do Conselho Fiscal; 

  1. b) Até 31 de dezembro de cada ano, para discussão e votação do Programa de 

Ação e Orçamento para o ano seguinte, o qual deve ser acompanhado do 

respetivo Parecer do Conselho Fiscal; 

  1. c) No final de cada mandato, durante o mês de dezembro, para a eleição dos 

Órgãos Associativos. 

2- Nas sessões ordinárias, a Assembleia Geral pode deliberar sobre qualquer outro 

assunto, desde que tenha sido incluído no aviso convocatório. 

 

Artigo 37.o 

Reuniões Extraordinárias 1- A Assembleia Geral reúne em sessão extraordinária para tratar de qualquer outro 

assunto relacionado com a Associação, sob convocação do Presidente da Mesa da 

Assembleia Geral e a pedido do Conselho de Administração, ou do Conselho Fiscal 

ou a requerimento fundamentado e subscrito por cem Associados Efetivos que 

estejam no pleno gozo dos seus direitos associativos e cujas assinaturas estejam 

reconhecidas nos termos da Lei. 

2- A reunião deve realizar-se no prazo máximo de trinta dias a contar da receção do 

pedido ou requerimento. 

3- Em sessão extraordinária não podem ser tratados quaisquer outros assuntos, nem 

antes nem depois da Ordem de Trabalhos. 

Artigo 38.o 

Convocatórias 1- Sem prejuízo do disposto no número seguinte, a Assembleia Geral será convocada 

pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral com a antecedência mínima de 

quinze dias seguidos. 

2- A Assembleia Geral destinada à realização de eleições será convocada pelo 

Presidente da Mesa da Assembleia Geral com a antecedência mínima de trinta dias 

seguidos. 

3- A convocação é feita mediante anúncio publicado em dois jornais de entre os de 

maior circulação na área da Sede da Associação e, igualmente, divulgada no 

respetivo sítio institucional da internet, se o houver, e afixada em locais de acesso 

público nas instalações da Sede e nos estabelecimentos da Associação. 

4- Da convocatória constará obrigatoriamente o dia, a hora e o local da reunião e a 

respetiva Ordem de Trabalhos. 

 

Artigo 39.o 

Consulta de Documentos Os documentos referentes às Assembleias Gerais deverão estar disponíveis 

para consulta dos Associados na Sede da Associação, desde a data da 

respetiva convocatória. 

 

Artigo 40.o 

Funcionamento da Assembleia Geral 1- A Assembleia Geral considera-se constituída e delibera validamente em primeira 

convocatória se estiverem presentes ou representados mais de metade dos 

Associados Efetivos com direito a voto e no pleno gozo dos seus direitos 

associativos, ou sessenta minutos depois com qualquer número de presenças. 

2- A Assembleia Geral convocada para a extinção da Associação, quer revista a forma 

de dissolução, quer as de integração, fusão ou cisão, só pode funcionar em 

primeira convocatória estando presentes ou representados dois terços de todos os 

Associados efetivos no pleno gozo dos seus direitos associativos. 

3- Não se verificando o quórum exigido no número anterior, a Assembleia Geral reúne 

mediante segunda convocação, por aviso postal, com um intervalo mínimo de 

quinze dias e com qualquer número de Associados. 

4- A Assembleia Geral Extraordinária que, nos termos destes Estatutos, seja 

convocada a requerimento dos Associados só pode efetuar-se se estiverem 

presentes ou representados, pelo menos, três quartos dos requerentes. 

5- Se a Assembleia a que se refere o número anterior não se realizar por falta do 

número mínimo dos requerentes, ficam os que faltaram inibidos durante dois anos 

de requerer a convocação extraordinária de Assembleias Gerais e são obrigados a 

pagar as despesas com a respetiva convocação, salvo se justificarem a falta por 

motivos de força maior. 

6- À medida que os Associados entrem na sala da reunião da Assembleia Geral, 

deverão assinar, por si ou como representantes, a folha ou o livro de presenças 

indicando, igualmente, o número de Associado. Por esta folha ou livro de presenças 

se fará a chamada dos Associados quando o Presidente da Mesa da Assembleia 

Geral o determinar. 

7- Os Associados que participem na Assembleia Geral como representantes de outros 

Associados devem, nos termos destes Estatutos e antes do início dos trabalhos e 

da assinatura da folha ou do livro de presenças, entregar ao Presidente da Mesa da 

Assembleia Geral a declaração de representação e só podem assinar a presença, 

participar e votar na reunião como representantes de outro Associado depois de 

autorizados pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral. 

 

Artigo 41.o 

Deliberações 1- As deliberações da Assembleia Geral só podem incidir sobre os assuntos 

constantes do aviso convocatório e, salvo o disposto nos números seguintes, são 

tomadas por maioria simples de votos, tendo o Presidente da Mesa da Assembleia 

Geral direito a voto de qualidade. 

2- As deliberações da Assembleia Geral que impliquem aumentos de encargos ou 

diminuições de receitas, que respeitem à aprovação ou alteração dos Estatutos ou 

do Regulamento de Benefícios, que deliberem sobre a cisão, fusão, integração e 

dissolução da Associação, bem como as que autorizem a demandar os titulares dos 

Órgãos e cargos Associativos por atos praticados no exercício das suas funções, e 

as que se destinem a fixar a remuneração dos titulares dos Órgãos Associativos, só 

são válidas se aprovadas por, pelo menos, dois terços dos Associados efetivos 

presentes ou representados na sessão da Assembleia Geral e que estejam no 

pleno gozo dos seus direitos associativos. 

 

Artigo 42.o 

Votações 1- Cada Associado tem direito a um voto. 

2- Não é admitido o voto por correspondência. 

3- Os Associados não podem votar por si, ou como representantes de outros 

Associados, em assuntos que lhes digam diretamente respeito ou nos quais sejam 

interessados os respetivos cônjuges ou com quem vivam em condições análogas 

às dos cônjuges, a ascendentes ou a descendentes. 

 

Artigo 43.o 

Atas 1- São sempre lavradas em livro próprio as atas das reuniões da Assembleia Geral 

que, depois de aprovadas, são obrigatoriamente assinadas pelos membros que 

compuseram a Mesa da Assembleia Geral. 

2- As atas das reuniões da Assembleia Geral têm de ser apreciadas, discutidas e 

votadas pelos Associados no final da reunião da Assembleia Geral ou na reunião 

imediatamente seguinte aquela a que dizem respeito salvo se, no termo da sessão, 

for aprovado pela Assembleia um voto de confiança à Mesa da Assembleia Geral 

para a redação e aprovação da ata dessa sessão. 

 

SECÇÃO III 

Mesa da Assembleia Geral 

Artigo 44.o 

Composição da Mesa da Assembleia Geral 1- A Mesa da Assembleia Geral é composta por um Presidente e dois Secretários. 

2- O Presidente é substituído, nas suas faltas ou impedimentos, pelo Primeiro 

Secretário e nas faltas ou impedimentos deste, pelo Segundo Secretário. 

3- Na falta de qualquer dos titulares da Mesa da Assembleia Geral, a Assembleia 

elegerá, se houver associados em número suficiente para o seu funcionamento, os 

respetivos substitutos, de entre os Associados presentes, que cessarão as suas 

funções no fim da mesma sessão. 

 

Artigo 45.o 

Competências do Presidente da Mesa da Assembleia Geral Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral: 

a)Convocar, nos termos destes Estatutos, a Assembleia Geral e dirigir os 

respetivos trabalhos; 

  1. b) Assinar os termos de abertura e de encerramento dos livros das atas, bem como 

rubricar todas as folhas; 

  1. c) Verificar a regularidade das listas concorrentes ao ato eleitoral e a elegibilidade 

dos candidatos; 

  1. d) Dar posse aos titulares dos Órgãos Associativos e às comissões eleitas pela 

Assembleia Geral, promovendo a substituição nos cargos de qualquer membro 

que tenha sido destituído ou renunciado ao seu mandato; 

  1. e) Participar às entidades competentes, nos respetivos prazos legais, os resultados 

das eleições para os Órgãos Associativos; 

  1. f) Aceitar e dar andamento aos recursos interpostos para a Assembleia Geral; 

g)Exercer as competências que lhe são conferidas pela Lei, Estatutos ou 

deliberações da Assembleia Geral. 

 

Artigo 46.o 

Competências dos Secretários da Mesa da Assembleia Geral Compete aos Secretários da Mesa da Assembleia Geral: 

  1. a) Lavrar as atas das sessões e emitir as respetivas certidões; 
  2. b) Preparar o expediente das sessões e dar-lhe seguimento; 
  3. c) Auxiliar o Presidente da Mesa da Assembleia Geral na condução dos trabalhos. 

SECÇÃO IV 

Conselho de Administração 

Artigo 47.o 

Composição e funcionamento do Conselho de Administração 1- O Conselho de Administração é composto por um Presidente e quatro Vogais. 

2- O Conselho de Administração reunirá, pelo menos, uma vez por mês, sob a 

convocação do Presidente, por iniciativa deste ou da maioria dos seus titulares 

efetivos, ou a pedido do Conselho Fiscal. 

3- O Conselho de Administração pode nomear mandatários para a prática de atos ou 

categoria de atos, definindo a extensão dos respetivos mandatos. 

 

Artigo 48.o 

Competências do Conselho de Administração Compete ao Conselho de Administração a administração e a representação da 

Associação, nomeadamente: 

  1. a) Aprovar ou indeferir as propostas de admissão dos candidatos a Associados 

efetivos; 

  1. b) Deliberar sobre a efetivação dos direitos dos beneficiários; 
  2. c) Aplicar as sanções disciplinares a Associados, nos termos previstos nestes 

Estatutos; 

  1. d) Propor à Assembleia Geral a admissão de Associados beneméritos e honorários; 
  2. e) Gerir os recursos financeiros, patrimoniais e humanos da Associação; 
  3. f) Definir a estrutura, organização e funcionamento dos serviços da Associação e 

elaborar respetivos regulamentos de funcionamento; 

  1. g) Elaborar, anualmente, o Relatório e Contas do exercício anterior e respetiva a 

proposta de aplicação de resultados, assim como o Programa de Ação e 

Orçamento para o ano seguinte; 

  1. h) Promover a elaboração do Balanço Técnico; 
  2. i) Deliberar sobre a abertura ou encerramento de instalações, filiais e agências ou 

dependências; 

  1. j) Celebrar protocolos e acordos de cooperação com todas as Entidades nos 

termos definidos pelos presentes Estatutos; 

  1. k) Propor à Assembleia Geral a aprovação dos Estatutos e do Regulamento de 

Benefícios da Associação e suas alterações; 

  1. l) Solicitar a convocação de Assembleias Gerais; 

m)Representar a Associação em juízo e fora dele; 

  1. n) Desenvolver outras iniciativas e realizar todos os atos e contratos legalmente 

permitidos; 

  1. o) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas pelos Estatutos e 

Regulamentos e praticar todos os atos necessários à defesa dos interesses da 

Associação; 

  1. p) Zelar pelo cumprimento da Lei, dos Estatutos, dos Regulamentos e deliberações 

da Assembleia Geral

 

Artigo 49.o 

Competências do Presidente e Vogais do Conselho de Administração 1- Compete, em especial, ao Presidente do Conselho de Administração: 

  1. a) Convocar e presidir as reuniões do Conselho de Administração; 
  2. b) Superintender a administração e gestão da Associação e orientar e fiscalizar os 

respetivos serviços; 

  1. c) Representar Institucionalmente a Associação junto de todas as Entidades; 
  2. d) Representar a Associação em juízo e fora dela; 
  1. e) Representar o Conselho de Administração nas Assembleias Gerais; 
  2. f) Garantir o cumprimento das deliberações da Assembleia Geral, do Conselho 

de Administração e do Conselho Fiscal; 

  1. g) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas pelos Estatutos e 

Regulamentos. 

2- As competências de cada um dos Vogais do Conselho de Administração são 

determinadas por deliberação do Conselho de Administração. 

 

SECÇÃO V 

Conselho Fiscal 

Artigo 50.o 

Composição e funcionamento do Conselho Fiscal 1- O Conselho Fiscal é composto por um Presidente e dois Vogais. 

2- O Conselho Fiscal reúne, pelo menos, uma vez por trimestre, sob a convocação do 

respetivo Presidente, por iniciativa deste ou da maioria dos seus titulares efetivos, 

ou a pedido do Conselho de Administração. 

 

Artigo 51.o 

Competências do Conselho Fiscal Compete ao Conselho Fiscal o controlo e fiscalização da Associação, incumbindo-lhe, 

designadamente: 

  1. a) Emitir parecer sobre o Relatório e Contas do exercício anterior bem como 

sobre o Programa de Acão e Orçamento para o ano seguinte; 

  1. b) Efetuar apreciação geral sobre os trabalhos de escrituração e respetivos 

documentos de suporte da Associação; 

  1. c) Apreciar sobre a compatibilização das atividades desenvolvidas pela 

Associação com os seus fins estatutários; 

  1. d) Verificar a gestão técnica e financeira da Associação, tendo em vista a sua 

sustentabilidade económica e financeira e a defesa dos interesses dos 

associados; 

  1. e) Fiscalizar e garantir o cumprimento dos deveres de divulgação da informação 

financeira; 

  1. f) Fiscalizar a atividade do Conselho de Administração e emitir recomendações 

aos restantes Órgãos Associativos; 

  1. g) Emitir parecer sobre quaisquer assuntos que os outros Órgãos Associativos 

submetam à sua apreciação; 

  1. h) Verificar o cumprimento da Lei, dos Estatutos e dos Regulamentos. 

SECÇÃO VI 

Eleições 

Artigo 52.o 

Eleição dos Órgãos Associativos Os titulares dos Órgãos Associativos serão eleitos de quatro em quatro anos, durante 

o mês de dezembro do último ano do mandato, em Assembleia Geral Ordinária. 

 

Artigo 53.o 

Elegibilidade dos Candidatos 1- São elegíveis os Associados Efetivos que, cumulativamente, satisfaçam os 

seguintes requisitos: 

  1. a) Sejam maiores e tenham sido admitidos há mais de doze meses; 
  2. b) Estejam no pleno gozo dos seus direitos associativos; 
  3. c) Não estejam nas condições previstas no artigo seguinte destes Estatutos; 
  4. d) Não tenham sido condenados, em Portugal ou no estrangeiro, por crime doloso 

contra o património, abuso de cartão de garantia ou de crédito, usura, 

insolvência dolosa ou negligente, apropriação ilegítima de bens do setor público 

ou não lucrativo, falsificação, gestão danosa, corrupção, branqueamento de 

capitais, prática ilícita de gestão de fundos de pensões, abuso de informação e 

manipulação do mercado de valores mobiliários, salvo se, entretanto, tiver 

ocorrido a extinção da pena; 

  1. e) Não exerçam atividade concorrente nem integrem órgãos sociais de entidades 

concorrentes com a associação, ou de participadas desta, exceto se em sua 

representação; 

  1. f) Não tenham com a Associação, suas participadas e estabelecimentos qualquer 

contrato de fornecimento de bens ou de serviços. 

2- A inobservância do disposto no número anterior determina a nulidade global das 

listas de candidatura. 

 

Artigo 54.o 

Não elegibilidade 1- Não é permitida a eleição do Presidente do Conselho de Administração por mais de 

três mandatos sucessivos. 

2- Não podem ser reeleitos os titulares dos Órgãos Associativos que, mediante 

processo judicial, tenham sido declarados responsáveis por irregularidades 

cometidas no exercício dessas funções ou removidos dos cargos que 

desempenhavam, bem como identificados como pessoas afetadas pela qualificação 

de insolvência como culposa nos termos do Código da Insolvência e da 

Recuperação de Empresas, salvo se, entretanto, tiver ocorrido a extinção da pena. 

3- A inobservância do disposto nos números anteriores determina a nulidade global 

das listas de candidatura. 

 

Artigo 55.o 

Apresentação das Candidaturas 1- As candidaturas são apresentadas na Sede da Associação durante o mês de 

outubro do ano em que findar o mandato. 

2- A apresentação de candidaturas consiste na entrega de listas completas, que 

devem conter o nome, o número de Associado e a identificação dos Órgãos e 

Cargos Associativos para que são propostos, acompanhadas de um termo 

individual de aceitação da candidatura. 

3- Nenhum Associado pode candidatar-se, no ou para o mesmo mandato, em mais do 

que uma lista de candidatura. 

4- As listas de candidatos serão subscritas pelo Conselho de Administração ou por um 

mínimo de cem dos Associados Efetivos que estejam em pleno gozo dos seus 

direitos associativos. 

 

Artigo 56.o 

Aceitação e Identificação das Listas Candidatas 1 – O Presidente da Mesa da Assembleia Geral só poderá aceitar para sufrágio 

eleitoral as listas de candidatos aos Órgãos Associativos que estejam em 

conformidade com a Lei e os Estatutos. 

2- O Presidente da Mesa da Assembleia Geral atribuirá uma letra do alfabeto a 

cada uma das listas de candidatos aos Órgãos Associativos e que as identificará 

no boletim de voto na Assembleia Geral Eleitoral. 

 

Artigo 57.o 

Mesa de Voto 1- A mesa de voto é constituída pela Mesa da Assembleia Geral e funciona na Sede 

da Associação e/ou noutros locais, desde que indicados na respetiva Convocatória.28 

2- Cada lista pode credenciar um delegado para a(s) mesa(s) de Voto. 

3- A(s) Mesa(s) de Voto são presididas pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral 

ou por quem a Mesa da Assembleia Geral tenha indicado. 

 

Artigo 58.o 

Funcionamento da Assembleia Geral Eleitoral 1- A Assembleia Geral Eleitoral considera-se constituída e delibera validamente em 

primeira convocação se estiverem presentes ou representados mais de metade dos 

Associados Efetivos com direito a voto e no pleno gozo dos seus direitos 

associativos, ou sessenta minutos depois com qualquer número de presenças. 

2- Logo que a Assembleia Geral esteja constituída e possa deliberar validamente, o 

Presidente da Mesa da Assembleia Geral constituirá a(s) Mesa(s) de Voto nos 

termos previstos nestes Estatutos, dando início ao período de votação. 

3- A identificação dos Associados eleitores é efetuada por qualquer documento de 

identificação, devendo o Associado ou seu representante assinar e colocar o 

respetivo número de associado no livro ou folha de presenças. 

4-É permitido a qualquer Associado representar ou fazer-se representar na 

Assembleia Geral Eleitoral desde que cumpra o disposto nos presentes Estatutos. 

5- Não é permitido o voto por correspondência. 

6- A cada Associado Efetivo no pleno gozo dos seus direitos associativos com direito 

a voto será entregue um boletim de voto com a letra identificativa de cada uma das 

listas candidatas seguida de uma quadrícula. 

7- O voto dos Associados é secreto e exprime-se pela aposição de uma cruz dentro 

da quadrícula relativa à lista candidata que pretende eleger, devendo depositar o 

seu voto dentro de urna fechada. 

8- São nulos os boletins de voto que contenham nomes cortados, substituídos ou 

qualquer anotação e não são considerados aqueles que cheguem após o fecho da 

urna. 

9- O escrutínio far-se-á imediatamente após concluída a votação, considerando-se 

eleita a lista que obtenha maior número de votos válidos. 

10- Caso as duas listas mais votadas obtenham igual número de votos, deverá ser 

convocada nova Assembleia Geral Eleitoral que terá de ser realizada no prazo de 

trinta dias. 

11- Nos termos do número anterior, apenas as duas listas mais votadas que 

obtiveram igual número de votos na anterior Assembleia Geral Eleitoral serão 

sujeitas à votação dos Associados. 

 

SECÇÃO VII 

Eleição Intercalar 

Artigo 59.o 

Eleição Intercalar Nas situações previstas no número 5 do artigo 25.o destes Estatutos, sempre 

que se verificar a vacatura do titular efetivo de qualquer Órgão Associativo e 

não existir nenhum outro suplente eleito para esse Órgão, realizar-se-á uma 

Assembleia Geral Extraordinária para a eleição do(s) candidato(s) a esse 

cargo, devendo o correspondente processo eleitoral intercalar respeitar o 

disposto nas alíneas seguintes: 

  1. a) O Presidente da Mesa da Assembleia Geral convocará, com uma antecedência 

mínima de 45 dias, uma Assembleia Geral Extraordinária para a eleição 

intercalar do(s) candidato(s) ao(s) cargo(s) vago(s); 

  1. b) A convocatória respeitará o disposto no artigo 38.o destes Estatutos e indicará 

obrigatoriamente o período de apresentação de lista(s) de candidatura ao(s) 

referido(s) cargo(s) vago(s); 

  1. c) Com as devidas adaptações, o processo eleitoral intercalar, respeitará o disposto 

nos artigos 53.o a 58.o destes Estatutos. 

 

CAPÍTULO V 

Do Regime Financeiro 

SECÇÃO I 

Das Receitas e Despesas 

Artigo 60.o 

Receitas 

São receitas da Associação: 

  1. a) O produto dos encargos de admissão e quotas dos Associados; 
  2. b) As comparticipações devidas pela utilização dos bens e serviços da 

Associação; 

  1. c) Os rendimentos de bens próprios; 
  2. d) As doações, legados e heranças e respetivos rendimentos; 
  3. e) Os subsídios do Estado ou de qualquer Entidade Pública; 
  4. f) Rendimentos líquidos dos estabelecimentos e equipamentos sociais da 

Associação; 

  1. g) Rendimentos líquidos de todas as atividades previstas no número 4 do Artigo 

2o destes Estatutos; 

  1. h) Os donativos e produtos de festas ou subscrições; 
  2. i) Outras receitas. 

Artigo 61.o 

Despesas Constituem despesas da Associação as resultantes de: 

  1. a) Concessão dos benefícios Estatutários e Regulamentares; 
  2. b) Administração; 
  3. c) Encargos financeiros; 
  4. d) Outros encargos, designadamente, os inerentes à prossecução dos fins e 

objetivos prosseguidos pela Associação previstos nestes Estatutos.

 

Artigo 62.o 

Contabilidade A Associação observará, na organização da sua contabilidade, as regras fixadas no 

sistema de normalização contabilística aplicável às Associações Mutualistas. 

 

SECÇÃO II 

Fundos 

Artigo 63.o 

Fundos Disponíveis 1- Em relação a cada uma das modalidades de benefícios prosseguidas pela 

Associação deverá ser constituído um fundo disponível destinado a fazer face aos 

respetivos encargos. 

2- Cada fundo disponível é constituído por: 

  1. a) Quotas da respetiva modalidade; 
  2. b) Rendimentos do respetivo fundo permanente ou próprio fundo; 
  3. c) Comparticipações cobradas aos Associados pela utilização dos bens e serviços 

da Associação; 

  1. d) Quantias prescritas a favor da Associação respeitantes a benefícios do respetivo 

fundo; 

  1. e) Resultados líquidos dos estabelecimentos e equipamentos sociais da 

Associação, aplicados a cada fundo disponível em partes iguais; 

  1. f) Quaisquer outras receitas não especificadas, cuja distribuição tenha sido 

decidida pelo Conselho de Administração. 

3- Os rendimentos líquidos positivos de todas as atividades previstas no número 4 do 

Artigo 2o destes Estatutos não integram qualquer fundo disponível, sendo 

aplicados direta e exclusivamente nos fundos associativos, conforme aprovado 

pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho de Administração. 

4- O saldo anual de cada fundo disponível após a dedução da percentagem a atribuir 

ao fundo de reserva geral, será transferido para o fundo permanente ou fundo 

próprio. 

 

Artigo 64.o 

Fundos Permanentes e Fundos Próprios 1- Relativamente a cada modalidade de benefícios que implique a existência de 

reservas matemáticas, deve ser constituído um fundo permanente destinado a 

garantir as responsabilidades assumidas e cujo valor não deve ser inferior àquelas 

reservas. 

2- Relativamente a cada modalidade de benefícios que não implique a existência de 

reservas matemáticas deve ser constituído um fundo próprio. 

3- Cada fundo permanente ou fundo próprio será constituído pelo saldo anual do 

fundo disponível, pelos rendimentos líquidos positivos anuais previstos no número 3 

do artigo anterior, deduzido da percentagem a atribuir ao fundo de reserva geral. 

 

Artigo 65.o 

Fundo de Reserva Geral O fundo de reserva geral é destinado a prevenir quaisquer ocorrências imprevistas, e 

será constituído por vinte por cento dos saldos anuais de cada um dos fundos 

disponíveis, pelos rendimentos líquidos positivos anuais previstos no número 3 do 

artigo 63.o destes Estatutos e ainda pelo seu próprio rendimento. 

 

Artigo 66.o 

Fundo de Administração O fundo de administração destina-se a satisfazer os encargos administrativos e é 

constituído pelos encargos de admissão, pela parte da quotização a ele destinada nos 

termos do Regulamento de Benefícios, pelos rendimentos líquidos positivos anuais32 

previstos no número 3 do artigo 63.o destes Estatutos e ainda pelo seu próprio 

rendimento. 

 

Artigo 67.o 

Balanço Técnico A Associação organizará um Balanço Técnico em conformidade com a legislação 

vigente, tendo em vista apurar as suas responsabilidades para com os associados e, 

eventualmente, rever a estrutura e os quantitativos das quotas ou benefícios. 

 

SECÇÃO III 

Da Aplicação de Valores 

Artigo 68.o 

Aplicação e Gestão de Ativos A Associação aplicará e gerirá os seus ativos nos termos previstos no Código das 

Associações Mutualistas. 

 

CAPÍTULO VI 

Alteração dos Estatutos e Regulamentos 

Artigo 69.o 

Alteração dos Estatutos e Regulamentos 1- Os Estatutos e o Regulamento de Benefícios só podem ser alterados por 

deliberação da Assembleia Geral, aprovada por maioria de dois terços dos 

associados presentes ou representados nessa sessão. 

2- O processo de alteração dos Estatutos ou do Regulamento de Benefícios é 

iniciado mediante a apresentação à Assembleia Geral de uma proposta das 

modificações pretendidas, por iniciativa de qualquer um dos Órgãos Associativos ou 

a requerimento fundamentado e subscrito por dez por cento dos Associados 

Efetivos no pleno gozo dos seus direitos associativos. 

3- A Assembleia Geral convocada para a alteração dos Estatutos ou do 

Regulamentos de Benefícios, funcionará nos termos definidos nos presentes 

Estatutos. 

4- A alteração dos Estatutos ou do Regulamento de Benefícios só produzem os seus 

efeitos depois de efetuado o seu registo nos termos da lei. 

 

CAPÍTULO VII 

Extinção da Associação 

Artigo 70.o 

Extinção da Associação Para a extinção da Associação aplicar-se-á o disposto no Código das Associações 

Mutualistas e demais legislação aplicável. 

 

CAPÍTULO VIII 

Disposição Final e Transitória 

Artigo 71.o 

Produção de Efeitos 1- Sem prejuízo do disposto no número seguinte, os presentes Estatutos entram em 

vigor, na data do despacho que defira o requerimento do pedido do seu registo. 

2- O disposto no número 1 do artigo 26.o e no n.o 1 do artigo 54.o dos presentes 

Estatutos só são aplicáveis aos mandatos que se iniciem a partir de 01/01/2020. 

 

 

 

Aprovados em Assembleia-geral realizada a 27 de Setembro de 2019